segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CONTAINER | Saiba Como Construir uma Casa com Eles


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sábado, 28 de dezembro de 2013

Iveco Daily movido a gás natural será testado pelo Martins, maior atacadista do Brasil

Com redução de 84% da emissão do NOx, 25% menos CO2 e 96% menos material particulado, se comparado com um veiculo diesel Euro 3, oIveco Daily movido 100% a Gás Natural Veicular (GNV) será testado pelo grupo Martins a partir deste mês. O acordo firmado entre a montadora e o maior atacadista do Brasil foi oficializado nesta quarta-feira (18), durante evento de comemoração dos 60 anos do Martins, em Uberlândia, quando também foi entregue um Hi-Way usado para tracionar a carreta-escolaitinerante da Universidade Martins de Varejo e celebrada a marca de 1.000 caminhões Iveco na frota da empresa.

O modelo Daily Furgão GNV 35S14G é um protótipo desenvolvido pela Iveco e que foi testado em parceria com a BHTrans (empresa de transporte e trânsito de Belo Horizonte), Fetcemg/Setcemg (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais) e aGasmig (Companhia de Gás de Minas Gerais).

“O Daily GNV é ideal para serviços de distribuição e logística urbana e ainda traz vantagens que vão além das significativas reduções de emissão de gases de efeito estufa. Entre elas, está a diminuição de ruídos em 6 decibéis em relação ao mesmo motor diesel”, explica o gestor de Inovação da Iveco, Fabio Nicora.

Durante seis meses, o veículo será utilizado em Belo Horizonte no segmento de entregas rápidas de produtos leves. A expectativa é realizar aproximadamente 20 entregas, num total de 100 quilômetros por dia. “Em um cenário de competitividade, atualizar e desenvolver é uma questão de sobrevivência, por isso temos uma área atuante de projetos e desenvolvimento”, afirma o diretor geral do atacadista distribuidor Martins,Walter Faria.

Com uma frota de 1.200 veículos, sendo 66% deles da Iveco, o protótipo movido a GNV corresponde ao projeto de diminuição na emissão de gases de efeito estufa do Martins. “Mudamos o perfil da frota e implantamos a Gestão On Line, onde está prevista uma redução de 8% na emissão de CO2. Optamos por testar o Daily GNV, principalmente, por questões ambientais e custo. Esperamos que esta parceria com a Iveco seja um diferencial na busca de solução para melhoria do meio ambiente”, comenta Walter.

Testes

A tecnologia de combustível alternativo continua sendo testada em cidades brasileiras. Além do Martins, a partir de janeiro de 2014 seis empresas de São Paulo, selecionadas pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), poderão conferir o desempenho de uma Daily Chassi Cabine. Serão seis meses de rodagem no Estado, um mês em cada empresa, numa parceria com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e a Truckvan.

Estas não são as primeiras avaliações e parcerias realizadas com o Daily GNV. Entre julho de 2012 e novembro de 2013, o veículo foi testado pelaPatrus Transportes, conseguindo atingir até 36 entregas por dia, registrando uma média de 20 entregas/dia no período. Ao todo, foram rodados 29.000 quilômetros na região metropolitana de Belo Horizonte.

Para o gerente de Manutenção da Patrus, Julio Delfim, o furgão Iveco movido a GNV atendeu bem às expectativas e gerou uma economia de 12,7 % nas despesas com combustível, se comparado com veículos de mesma capacidade com motor a diesel, numa situação similar de operação durante os 17 meses de teste. “Com esta economia, conseguimos ainda transportar 17,5% a mais em peso no período, mantendo o mesmo desempenho em veículos semelhantes movidos a diesel”, afirma.

Na ocasião, o acordo entre a Iveco e a Patrus integrava o projeto LOG/BH, da BHTrans, com a finalidade de avaliar melhorias da mobilidade e da qualidade do trânsito da capital mineira,especialmente em relação às entregas urbanas.As medições do desempenho, consumo de combustível, resistência e performance do Iveco Daily GNV foram feitas pelo Núcleo de Transporte da Escola de Engenharia (Nucletrans) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Há quatro anos, o Iveco Daily versão furgão movido a gás natural veicular (GNV) foi premiado como a “Van Verde 2009” por ser capaz de reduzir em até 62% as emissões de CO2 quando comparado a um motor a diesel normal.Além disso, o Iveco Daily GNV tornou-se o primeiro veículo comercial europeu a alcançar restritas metas estipuladas pela norma Euro 6. O prêmio foi concedido pela revista inglesa Fleet Van, uma das maiores do mundo no gênero.

Mercado

Embora esteja em testes no Brasil, o Daily movido a GNV é um veículo com grande êxito comercial na Europa, atestando a excelência da Iveco no desenvolvimento de soluções movidas a energias alternativas. “No ano passado, as vendas no mercado europeu superaram 900 veículos, quase o dobro do volume comercializado em 2011. Além disso, de 2008 a 2012, já somamos 3.397 Dailys vendidos somente na Europa, um número bastante expressivo para o segmento”, comenta Karina Esteves, gerente de Portfólio de Produto da Iveco.

Atualmente, a América Latina é foco na introdução dessa tecnologia. Somente na Venezuela, mais de 130 veículos modelo Daily (importados da Europa) e 100 veículos modelo Eurocargo (produzidos na Argentina) estão rodando pelo país em serviços para transporte de passageiros.

A Iveco é a maior fabricante mundial de veículos comerciais movidos a GNV. Até hoje, mais de 12 mil unidades a gás natural, de diferentes modelos, já foram comercializadas em diversos países. São milhares de veículos em vários tipos de aplicações. Boa parte da frota de caminhões para coleta de lixo em Madri (Espanha), por exemplo, é formada por veículos Iveco Stralis movidos por este tipo de combustível.

Demais projetos

Paralelamente, a Iveco coordena outros projetos dedicados à tecnologia de combustível alternativo. Um deles é o teste com o Tector GNV, em parceria com a Sulgas, Revita/Solví, DLMU Porto Alegre e PUC-RS. “Os testes terminaram em março deste ano e tiveram duração de seis meses. O veículo rodou 18.000 km na aplicação de coleta de resíduos em Porto Alegre”, escalarece ogestor de Inovação da Iveco, Fábio Nicora.

Para aplicação no setor canavieiro, um protótipo do Trakker Bi-Fuel, primeiro caminhão diesel-etanol do mundo, rodou a safra 2011, em parceria com a empresa Raízen, e conseguiu reduzir o custo operacional do veiculo em 6%, comparado com mesmo veículo movido a diesel, ao operar com a mistura de 40% do diesel com etanol. Segundo Nicora, o objetivo agora é aumentar a taxa de substituição etanol X diesel para reduzir ainda mais o custo operacional relacionado com o diesel.

Ainda no campo da motorização alternativa, a Iveco desenvolve o projeto Minibus Elétrico, apresentado na feira Transpúblico 2013, em julho deste ano. O projeto tem seis linhas de pesquisa, sendo que uma delas é específica para estudar o impacto dos veículos elétricos na rede de distribuição de energia elétrica da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Os testes durarão 12 meses.

“Ainda temos outros testes em andamento em São Bernardo do Campo (SP), Curitiba (PR) e São Paulo (SP) e outras empresas já demonstraram interesse nos veículos da Iveco movidos a GNV”, finaliza.

Fonte: Site Brasil Caminhoneiro

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

TRÂNSITO | Motoristas enfrentam tráfego intenso em direção à Baixada Santista pela Imigrantes

Os motoristas que utilizam as estradas da região na manhã desta sexta-feira encontram tráfego complicado em direção à Baixada Santista. Pela Rodovia dos Imigrantes há movimento intenso de carros no trecho de serra, com pontos de parada também no trecho de planalto , do Km 23 ao Km 32 e do Km 40 ao Km 43. Já no litoral, há morosidade na Padre Manoel da Nóbrega, do Km 270 ao Km 267 e do Km 250 ao Km 248. Na Anchieta, o trânsito é complicado na região de planalto, do Km 31 ao Km 32. Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), são esperados para descer a serra de 455 mil  a 690 mil carros. Desde a meia noite desta sexta-feira, aproximadamente 45 mil veículos já chegaram à Baixada. 

Os motoristas enfrentam congestinamento no sentido Guarujá entre os quilômetros 270 e 267 da Cônego Domênico Rangoni. O tempo médio de viagem até a Praia Grande é de 46 minutos pela Anchieta e 56 minutos pela Imigrantes.

A Operação Descida (7x3) foi implantada no SAI por volta das 6 horas, com a descida à Baixada Santista sendo feita pelas duas Pistas da Via Anchieta e a Pista Sul da Rodovia dos Imigrantes. Quem vai à capital deve usar a Pista Norte da Imigrantes.

A recomendação é que o motorista evite viajar entre as 7h e as 22h de hoje e entre as 16h e a meia-noite de terça. Pode haver trânsito congestionado também durante a madrugada de sábado. No retorno, a expectativa de maior movimento é entre as 8h do dia 1º de janeiro até as 2h do dia 2, e entre as 8h e a 0h do dia 5. 

Litoral Norte

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que o tráfego era bom para quem seguia para o litoral norte pelas rodovias Oswaldo Cruz (Ubatuba) e Tamoios (Caraguatatuba). O trecho entre Guarujá e Ubatuba, pela Manoel Hyppólito Rego, também fluia normalmente no horário.

Régis Bittencourt

Entre as rodovias federais, a única que apresentava lentidão no início da manhã era a rodovia Régis Bittencourt, com lentidão entre os quilômetros 342 e 345, na Serra do Cafezal, no sentido Curitiba

Balsas

Quem pretende fazer o trajeto Santos-Guarujá espera em média 45 minutos para entrar em uma das sete balsas que estão em operação. O caminho inverso tem espera de aproximadamente 15 minutos. Já os trajetos de Cananeia-Ilha Comprida e Guarujá-Bertioga operam com uma embarcação e o tempo de espera é de 20 minutos. Em São Sebastião e Ilhabela as operações funcionam com quatro barcas. O intervalo é de 30 minutos.

Fonte: Atribuna

2014 PROMETE | Com PSI de 6% e Pressão na Demanda, Fabricantes Apostam em Alta das Vendas.

Depois de anunciada a taxa do Finame PSI para o ano que vem, o mercado finalmente começa a respirar mais aliviado. Guido Mantega, Ministro da Fazenda, bateu o martelo em 6% para o ano inteiro de 2014. Dois pontos percentuais a mais ainda estão abaixo da estimativa da inflação e era um número já previsto pelo mercado.

“Dificilmente a taxa ficaria nos atuais 4%”, diz Bernardo Fedalto, diretor de Caminhões da Volvo do Brasil. Com caixa reduzido, o BNDES aumentou os juros e baixou os níveis de financiamento: agora será de 90% para as pequenas e médias empresas (ante 100% praticado neste ano) e 80% para as grandes (contra 90% neste ano).

Demorou, mas o governo finalmente fez o que o mercado esperava: definir a taxa antes do começo do próximo ano (exatamente como fez no ano passado com relação a este ano). Mas subir dois pontos percentuais não agradou a todos e levanta dúvidas com relação ao comportamento do mercado, especialmente dos produtos de alto valor, como os pesados. “Com juros mais altos a tendência é que o mercado acima de 16 toneladas fique menor em 2014″, comenta Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania do Brasil.

Já para Fedalto, da Volvo, este ano de 2014 pode ser muito parecido ou ligeiramente superior aos negócios realizados em 2013″. E, ao contrário de seu colega Leoncini, da Scania, que acredita que a taxa de 6% do Finame pode afetar o mercado acima de 16 toneladas com alguma retração, Fedalto crê que, até 6% de PSI o mercado absorve bem e não se retrai, “exatamente porque será um ano com forte pressão, em vários segmentos, na demanda por novos caminhões”.

Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, também acredita que uma taxa maior do PSI não vá abalar os negócios diante de um ano com forte demanda. “Entendemos que, com o PSI definido agora, o mercado total de veículos comerciais no Brasil possa crescer cerca de 5% em 2014 com relação a 2013″. De acordo com o presidente da Mercedes-Benz, “mais uma super safra, aumento do consumo das famílias e aquecimento na construção civil vão dar sustentabilidade ao incremento dos negócios com caminhões”.

Consultado, Alarico Assumpção Jr., presidente executivo da Fenabrave, a associação que congrega as entidades de concessionários de veículos, elogia a iniciativa do governo de antecipar a taxa do próximo ano, “especialmente pelo fato de manter uma taxa única para o ano todo, e não duas taxas, como fez ao anunciar o PSI no ano passado”.

Fonte: Mauro Cassane, editor do Portal Brasil Caminhoneiro

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

RODÍZIO SUSPENSO | Rodízio Municipal de Veículos da Capital está Suspenso a partir de hoje

O rodízio municipal de veículos da capital paulista, chamado de Operação Horário de Pico, ficará suspenso desta quinta-feira até 10 de janeiro.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) informou que a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF), que são zonas de restrição à circulação de caminhões e ônibus particulares, continuam ativas nesse período.

A restrição de veículos voltará a vigorar em São Paulo na segunda-feira  devido ao aumento do fluxo nas vias da cidade. A operação restringe a circulação de veículos no Minianel Viário da capital nos períodos da manhã, das 7h às 10h, e da tarde, das 17h às 20h.

O Minianel Viário, conhecido como Centro expandido, é formado pelas marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Esccragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.

O motorista que circula em locais e horários não permitidos comete infração de trânsito de nível médio, que resulta em multa de R$ 85,13 e acréscimo de quatro pontos na carteira de habilitação.

Fonte: Atribuna

SISTEMA ANCHIETA IMIGRANTES | Operação descida é implantada

Tendo em vista a grande quantidade de carros que devem descer para o litoral nestes últimos dias do ano, a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), implantou a Operação Descida. 

O esquema de funcionamento é o 7x3, onde os motoristas que descem a serra terão as seguintes opções; Pista Sul da Rodovia dos Imigrante e todas as Faixas da Via Anchieta. Para subir a Serra, a alternativa é a Pista Norte da Rodovia dos Imigrantes.

São esperados pela Ecovias, entre 455 e 690 mil veículos para descer a serra em direção à Baixada Santista até o dia 2. A contagem foi iniciada à zero hora desta quinta-feira.

Ainda em direção à Baixada Santista, há morosidade na Rodovia Dos Imigrantes no trecho de planalto , do Km 39 ao Km 43 e no trecho de serra. Todas as outras vias do sistema operam com fluxo contínuo de veículos.

Acidente

Mais cedo, um acidente entre duas carretas deixou o tráfego complicado no trecho de serra da Via Anchieta. Segundo a Ecovias, os veículos se chocaram por volta das sete horas e bloquearam a pista no sentido litoral, no Km 43. As faixas já foram liberadas. Ninguém ficou ferido.

Balsas

Quem pretende fazer o trajeto Santos-Guarujá espera em média 13 minutos para entrar em uma das seis balsas que estão em operação. Já os trajetos de Cananeia-Ilha Comprida e Guarujá-Bertioga operam com uma embarcação e o tempo de espera é de 20 minutos. Em São Sebastião e Ilhabela as operações funcionam com três barcas e intervalo de 30 minutos entre os percursos.

Fonte: Atribuna

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SIMULADOR | Treinando caminhoneiros para dificuldades dos trechos

A qualificação profissional tem sido um dos principais entraves de transportadoras na hora de captar profissionais para suas vagas abertas. No entanto, não basta saber ligar e sair rodando com um caminhão: é preciso de fato saber os melhores momentos de engatar uma marcha, usar o freio motor e até mesmo adotar medidas de direção defensiva.

Com objetivo de proporcionar ao setor de transporte rodoviário de carga e passageiros uma alternativa rápida e eficaz para solucionar o problema da falta de profissionais qualificados ao volante, um dos principais desafios enfrentados atualmente por empresas transportadoras no Brasil, o piloto e comentarista, Luciano Burti, constituiu a empresa Navig, especializada em treinamento e reciclagem para motoristas de caminhões e ônibus. Trata-se de cursos oferecidos através de simuladores, utilizando tecnologia similar as empregadas em treinamentos aéreos.

O equipamento funciona dentro de um escritório móvel que será transportado de caminhão. “Esse é um dos principais diferenciais da Navig já que a Unidade Móvel de Treinamento (UMT) irá até o cliente e ficará à sua disposição o tempo necessário”, diz Luciano Burti, proprietário da Navig.

De acordo com Burti, a Unidade Móvel de Treinamento é auto-suficente. Basta um espaço para estacioná-la dentro dos perímetros da empresa. Além de oferecer a Unidade Móvel com o simulador, a empresa disponibiliza ao cliente dois instrutores que cuidarão do treinamento teórico e prático dos motoristas. No fim do curso, há mensuração de resultados. “Nos meses seguintes ao treinamento, acompanharemos o resultado desses motoristas em seu dia a dia e ele receberá o Certificado de Qualificação da Navig, caso atinja os resultados de acordo com o curso que foi ministrado”, conta Luciano Burti.

Confira o vídeo de apresentação.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SCANIA | Aceitação com programas de manutenção e consultoria de desempenho

A concorrência do mercado exige que empresas ofereçam produtos eserviços diferenciados para se destacarem e conquistarem clientes. No segmento de transportes, um exemplo disso são os contratos demanutenção. Oferecidos há muito tempo e com diversos nomes porfabricantes de caminhões, apenas recentemente estes programas passaram a dar resultados expressivos. Afinal, grandes frotistas optam por manter oficinas próprias, enquanto o autônomo prefere a manutenção corretiva, não preventiva. Com a profissionalização, transportadoras passaram a perceber que terceirizar este serviço trouxe maior fluxo de caixa.

Em julho a Scania apresentou novos conceitos em pós-vendas, parte doStreamline, numa tentativa de se antecipar às concorrentes com novos programas de manutenção mais abrangentes e serviços de consultoria de desempenho. A estratégia tem gerado bons frutos para a marca sueca.

“Em 2010, fechávamos programas de manutenção para 29% dos veículos vendidos. Em 2011 foram 33%. Em 2012, caiu para 21%. E agora em 2013, cresceu para 24%. O importante é que o número absoluto tem crescido. E cresceu também neste ano, principalmente com o os programas e a consultoria de desempenho do Streamline”, afirmouAlessandro Puglia, responsável pelos Programa de Manutenção da Scania. Atualmente, a companhia já administra cerca de 10 mil contratos junto aos seus clientes.

Além de inaugurar uma nova forma de negociar serviços, o Streamline foi responsável por mudar também os nomes dos programas (Scania Premium, Scania Trem de Força, Scania Standard e Scania Compacto). “O cliente tem notado nosso trabalho para manter o caminhão em estado de zero (km), trabalhando de maneira adequada, com custo com desconto de fábrica, de peça e mão de obra. A percepção com relação às vendas, elas tem crescido bastante”, explica Puglia. 60% dos caminhões com cabine Streamline vendidos possuem um programa de manutenção junto. “Nossa meta é maior que isso, mas para o início, superou nossasexpectativas“, comemora.

O programas são fechados tanto para caminhões novos quanto para usados, sem necessidade de ser um veículo Streamline. Há algumas limitações quanto ao estado de conservação do veículo para os programasPremium e Trem de Força, mas no Standard e no Compacto podem entrar caminhões independentemente da quilometragem, porém com variação no preço. “O cliente está se acostumando a entender melhor como funciona, e tendo uma aceitação maior. O cliente tem se profissionalizado com a manutenção, terceirizando para quem conhece”, avalia o executivo, que faz uma previsão: “Acredito que nós próximos três ou quatro anos a tendência é que tenhamos muitos clientes aderindo, independentemente das marca do pesado”.

Um dos destaques desta nova forma de realizar um pós-vendas é aconsultoria de desempenho, algo que, para Alessandro Puglia, irá mexer com o setor. “Ela estreitará nossa relação na ponta, lá nas concessionárias, com os cliente. Como a consultoria vai afetar a rentabilidade, o dono vai se preocupar mais com isso”, conclui.

Aliados, consultoria de desempenho e programas de manutenção aumentam a rentabilidade e a disponibilidade dos caminhões, chamando a atenção dos donos de transportadoras que buscarão ter em sua frota mais veículos com estas características. “O que eu ouço bastante é: ‘não sei por qual motivo um caminhão com programa é melhor do que um outro sem?’. O motivo disso são várias ações. É a troca de peça no momento certo. Uma troca de filtro da ar, que reduz muito o consumo de combustível. Há vários pontos que o cliente só vai perceber deposição de três nãos, quando somar todas as despesas do veículo. Quando for vender, vai vender por um preço melhor e num tempo mais rápido aquele caminhão que foi bem cuidado”, explica Puglia.

DIFICULDADES | Falta de capacitação do setor de transportes vai do motorista ao mecânico

A falta de mão de obra especializada não é novidade para a economia do Brasil. São muitas as funções que precisam de mais trabalhadores com um currículo recheado de experiência e boas referencias. No setor de transportes não é diferente. Quanto mais tecnologia um caminhão possui, mais difícil é encontrar motoristas que saibam tirar o melhor do equipamento, sem desgastar peças e economizando combustível. No entanto, não são apenas os caminhoneiros que precisam renovar seus conhecimentos: também há dificuldades por parte de transportadoras e concessionárias em encontrar mecânicos prontos para trabalhar com os novos sistemas da geração Euro 5.

“O mundo mudou e os níveis de exigências são diferentes. Existe quem sabe dirigir um caminhão, mas ele precisa se adequar às novas exigências do mercado. Afinal de contas, não é somente um prestador de serviços, e sim uma continuidade da empresa”, afirmou Claudemir Turquetti, Gerente de Desenvolvimento da JSL, uma das maiores transportadoras do Brasil.

A realidade das estradas também se reflete nas oficinas. “Faltam profissionais no mercado de forma geral”, afirma Augusto Ramos, Diretor de Pós-Vendas da Auto Sueco. “Hoje em dia, um caminhão ou qualquer equipamento está tecnologicamente muito evoluído. Os técnicos que o mercado oferece muitas vezes não estão preparados para estatecnologia. É um profissional que está habituado com situações mais simples”, revela o executivo.

Com este cenário negativo, só resta uma saída para as empresas do segmento: apostar no perfil e no potencial dos candidatos inexperientes e capacitar estes profissionais.

Treinamento leva à perfeição

Resultados positivos em qualquer atividade são obtidos com muitos fatores, mas poucos são tão importantes quanto o preparo. Seja para fazer um gol em final de Copa do Mundo ou para dirigir um caminhão carregado com soja, qualquer profissional precisar de treinamento, por menor que seja, para conseguir seus objetivos. “Tem pessoas que sabem dirigir, mas não tem experiência de trânsito. Aí treinamos elas com um curso de 360 horas. Fazemos o treinamento teórico e operacional”, diz o Gerente de Desenvolvimento da JSL.

Em 2012, a empresa formou 691 profissionais em seus cursos, sendo que cerca de 88% destes motoristas seguem na empresa. Neste ano, o número já passa de 400. Para o caminhoneiro ter tranquilidade enquanto melhorar sua capacitação, a JSL possui acordo com o sindicato, pagando um salário para o “estudante” por até 90 dias. “Antigamente você tinha o caminhoneiro como um profissional valorizado. Isso se perdeu e precisa ser resgatado. Ele é visto como quem não teve oportunidade, e precisa ser valorizado”, explica Turquetti.

Mas para chamar a atenção da JSL, é preciso antes fazer um teste prático. “Não é só o fato de ter habilitação, isso não significa que ele está apto, vemos isso no trânsito“, expõe o gerente, que também presta atenção no perfil dos candidatos. “Claro que sempre olhamos o posicionamento pela idade, como ele se comporta, como é o relacionamento interpessoal, o que ele busca na profissão, se para ele é uma profissão, ou outro mecanismo de trampolim. Isso faz com que tenhamos essa percepção”, explica.
A formação é realizada dentro da própria empresa, com carga horária desenvolvida pela própria JSL e colocada em prática nos caminhões dela. Há um plano de carreira traçado, principalmente para motoristas deônibus. “O profissional entra no programa “Sempre Melhor”, e formamos o cobrador para motorista, ou o ajudante, varredor, para motorista. Ele entra como motorista de carro leve, então treinamos para ele ter um upgrade em termos de carreira”.

Fidelização de clientes
Além da capacitação em estrutura própria, as transportadoras contam com outra ajuda ao comprar caminhões: os treinamentos em concessionárias. A Auto Sueco, que comercializa caminhões e ônibus Volvo, explica o ABCdos caminhões que vende aos seus clientes. “Nós treinamos esses motoristas que vão dirigir esse caminhão. Treinamos motoristas por caminhão vendido”, revela Augusto Ramos.
Há um porém que expõe a fragilidade da mão de obra especializada no setor de transportes. A alta rotatividade atrapalha as empresas. “Muitas vezes, quando o cliente compra outro caminhão, temos que treinar outro motorista. A mesma rotatividade que observamos entre os mecânicos acontece com os motoristas”, diz o Diretor de Pós-Vendas da Auto Sueco.
A Volvo também possui o Transformar, programa de apoio aos seus cliente. “O Transformar é um programa multiplicador. Damos uma opção mais rápida para o cliente, e se a empresa tiver um treinador dentro dela, ele pode regularmente ministrar treinar novos motoristas. Esse pode ser uma forma da empresa motivar os caminhoneiros”, avalia Ramos.

Procura-se mecânicos
Como muitas transportadoras, a JSL possui oficinas próprias para fazer a manutenção de seus veículos. No entanto, a falta de mão de obra não é um problema grande para a empresa por conta de um único fator: treinamento. “Fazemos plano de carreira. O mecânico entra como ajudante, aí trazemos uma unidade móvel do Senai que nos ajuda a reforçar as competências do profissional”, explica Claudemir Turquetti. Para ser um colaborador, basta ter noções básicas de mecânica.

Apesar das novas tecnologias, não há grandes dificuldades, na opinião de Turquetti, por conta da geração Euro 5. “Você precisa familiarizar o mecânico com os novos equipamentos. É a adaptação à tecnologia. Você não vai encontrar um profissional já com esse conhecimento”, explica o Gerente. No caso deste profissional, a JSL dá o treinamento junto da jornada de trabalho, com eventuais treinamentos fora da jornada de trabalho, tudo pago pela empresa.

Em nota enviada à imprensa em setembro, a Auto Sueco anunciou resultados do Programa Protec, que tem como objetivo formar tecnicamente 20 jovens, entre 17 e 24 anos de idade, a cada um ano e meio. “Precisávamos aumentar o quadro técnico na ordem de 30% para atender a demanda, mas, pela dificuldade do mercado, só preenchemos 15% das vagas. Resolvemos formar os profissionais e oferecer um plano de carreira para manter os que se destacarem”, revela o diretor executivo da Auto Sueco São Paulo, Fernando Ferreira.

Fonte: Brasil Caminhoneiro




segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CAMINHÕES | Mercedes-Benz volta à liderança do mercado

O mês de novembro teve um duro golpe para o mercado de caminhões, que vinha apresentando fortes altas mensais nos emplacamentos de veículos em comparação com 2012. Além de cair 13,4% em relação a outubro deste ano, com 11.707 unidades licenciadas contra 13.533caminhões comercializados no mês anterior, novembro também teve queda de 6,8% quando comparado com o mesmo período do ano passado, sendo que em 2012 foram vendidos pouco mais de 12,5 caminhões.

A culpa pelo resultado pode ser colocada, em parte, nos feriados de novembro. “Tanto o feriado da Proclamação da República como o do Dia da Consciência Negra impactaram na queda das vendas, mesmo que o segundo não tenha sido nacional”, o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti.

No entanto, no mercado de caminhões, os feriados não são o único motivo da retração. Em outubro foram vendidos em média 615 veículos por dia, enquanto novembro teve 585 emplacamentos diários, número 4,8% abaixo do mês anterior.

Há um fator, porém, a ser comemorado por todas as fabricantes: 2013 já é um ano melhor do que 2012 em termos de vendas. O acumulado do ano chegou a 141.184 unidades em novembro e está acima dos 139.853 emplacamentos de todo o ano passado. No acumulado do período, de janeiro a novembro, 2013 até 12,7% acima de 2012.

E uma marca em especial pode comemorar o mês de novembro: a Mercedes-Benz. A alemã ultrapassou a MAN Latin America no número de vendas em novembro, conquistando 28,07% de market share contra 24,78% da concorrente (somando as vendas de caminhões Volkswagen e MAN). 

A Scania também subiu posições na participação de mercado e agora ocupa o terceiro lugar, com 14,35%. Em seguida vem a Volvo, com 12,62%, a Ford, com 11,55%, e a Iveco, com 7,47% das vendas. Outras marcas somam 1,16% de share.

Fonte: Leandro Tavares da Revista Brasil Caminhoneiro.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

OPERAÇÃO COMBOIO | Ecovias implanta novo modelo no SAI

A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), e a Polícia Militar Rodoviária (PMR), implantam, a partir da próxima segunda-feira, em caráter experimental, um novo modelo de Operação Comboio. O sistema entrará em vigor quando houver neblina apenas no trecho da Interligação do Planalto (SP-40/150) para os motoristas que precisam acessar a Via Anchieta, desde que a visibilidade esteja dentro dos níveis de segurança na Rodovia dos Imigrantes. Na Via Anchieta não haverá qualquer modificação.

A mudança ocorre após inúmeras queixas de usuários que utilizam as rodovias do SAI sobre a falta de neblina durante a Operação Comboio. No modelo que vigora atualmente, sempre que a visibilidade fica abaixo dos 100 metros em algum ponto da Imigrantes ou da Interligação, é implantada a Operação Comboio. Os veículos são represados na praça de pedágio, que fica no km 32 da Imigrantes, e, quando se formam grupos de aproximadamente 500 veículos, viaturas da PMR e da Ecovias os conduzem até um ponto com melhor visibilidade.

O sistema aumenta o tempo de viagem e gera longas filas antes do pedágio. Segundo os motoristas, é comum viajar com Operação Comboio em vigor e sem nenhuma neblina. O engenheiro Francisco Lucci, morador de Sâo Vicente, é um dos que reclamam. Ele diz que, em 90% das vezes em que enfrenta o comboio, não encontra problemas na visibilidade. "E quando chega na Interligação, os carros são liberados. O comboio acaba antes do trecho de neblina começar", diz.

Com a mudança, quando as estações meteorológicas detectarem visibilidade menor que 100 metros na Interligação, mas acima de 100 metros em toda a extensão da Imigrantes, será implantada a nova Operação Comboio.

Nessas condições, os motoristas que seguirem viagem pela Imigrantes serão orientados a se posicionar nas faixas 1 e 2 (indicadas por pintura de solo). Quando ultrapassarem as cabines de pedágio seguirão o destino dentro da velocidade regulamentada. Já os motoristas que forem seguir pela Anchieta se posicionarão nas faixas 3 e 4, aguardando a formação de comboio, que partirá a cada 30 minutos.

O comboio será conduzido por viaturas da Polícia Rodoviária e da concessionária a uma velocidade de 40 km/h até adentrar na Interligação, quando a velocidade será reduzida para 25 km/h.

Segundo a Artesp, os motoristas que estiverem na estrada serão orientados por meio de nove painéis eletrônicos de mensagem. A fim de evitar que os veículos leves entrem no comboio por engano ou que os caminhões e ônibus saiam dele, todo o trecho do km 32 ao km 40 terá as faixas 1 e 2 separadas das faixas 3 e 4 por cones.

Experimental

De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a mudança beneficiará os motoristas que descem a Serra pela Rodovia dos Imigrantes. O período experimental da nova operação segue até 15 de março de 2014, enquanto serão realizadas avaliações quinzenais em conjunto com a Ecovias e PMR. Se os resultados forem positivos, o novo modelo será adotado definitivamente e o SAI receberá placas com luzes piscantes em amarelo para melhorar a visualização por parte dos motoristas.

Os testes serão realizados diariamente das 14 às 22 horas, período que concentra 68% dos comboios realizados no SAI. Nos casos onde a neblina atingir também a Imigrantes ou fora do horário de teste, a Operação Comboio será realizada nos moldes tradicionais.

Análises

Análises das Operações Comboio realizadas este ano concluíram que em pouco mais de 18% do tempo em que a medida foi implementada, a visibilidade estava prejudicada somente no trecho de Interligação do Planalto, sem neblina intensa na Imigrantes.

Entre janeiro e outubro deste ano, as estações meteorológicas instaladas na região detectaram 935 horas com visibilidade abaixo de 100 metros. De todo esse período, em 171 horas (18,3% do total) a Imigrantes não apresentava neblina, ficando somente a Interligação em condições desfavoráveis para o tráfego sem restrição.

Fonte: A Tribuna

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

SEM SINAL | Operadora Vivo deixa Milhares de Clientes na Mão

Milhares de clientes da Vivo na Baixada Santista e no Vale do Ribeira estão com problemas para utilizar os serviços da operadora durante a manhã desta quarta-feira (11). O motivo, segundo a Vivo, seria o rompimento de duas rotas de fibra ótica que são responsáveis pelo sinal em toda a área que utiliza o DDD 13. Ainda não há previsão para que os usuários consigam efetuar as ligações normalmente.

De acordo com informações da Vivo, o problema não acontece apenas com as ligações telefônicas. Usuários que acessam a internet pela operadora também não estão conseguindo conexão com a rede. Por volta das 11h20, os clientes que tentavam fazer ligações com celulares da operadora recebiam a mensagem 'Não registrado  na rede'.

O problema com a operadora afetou o Poupatempo de Santos e as agências bancárias, que acabaram ficando sem comunicação e, por isso, precisaram interromper o atendimento prestado na maior parte dos serviços.

Em nota enviada ao G1, a Telefônica Vivo informa que, em função de rompimentos em duas rotas de fibra ótica, os usuários de Santos e toda a área de DDD 13 podem estar encontrando dificuldades para utilizar os serviços de voz e banda larga fixas e móveis. O problema teve início às 9h57 de hoje e equipes técnicas da empresa dirigem-se aos locais das ocorrências para fazer os reparos necessários no menor prazo possível. Assim que houver novas informações, a empresa voltará a prestar esclarecimentos.

Fonte: Globo.com

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

GOOGLE | Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil em 2013 (OFF)

O Google acaba de arrematar o título de melhor empresa do ano segundo o Guia Você S/A - As Melhores Empresas para Você Trabalhar. A cerimônia de premiação aconteceu na noite desta segunda-feira na Sala São Paulo, na capital paulista.

Para chegar aos nomes que compõem a lista, a publicação, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), avaliou os dados enviados por 481 empresas inscritas. Destas, 234 foram selecionadas para visitas técnicas feitas pela equipe da revista. Para se ter uma ideia, 4,7 mil funcionários foram ouvidos nesta etapa.

As 155 companhias presentes no guia conquistaram as melhores pontuações no Índice de Felicidade no Trabalho, que é calculado com base no Índice de Qualidade no Ambiente de Trabalho (que mede a percepção do funcionário sobre a empresa) e o Índice de Qualidade da Gestão de Pessoas (que avalia o que a companhia oferece aos empregados).

Resultado? O Google, eleito a melhor empresa do ano, conquistou um índice de felicidade no trabalho de 90,7. Além da gigante da tecnologia, outras empresas foram destaque em 17 setores da economia – entre eles, empresas públicas, novidade da edição deste ano - e em 9 categorias.

A melhor do ano 

Com 498 funcionários, a subsidiária do Google no Brasil investe pesado em criatividade e inovação. E os espaços de lazer, dedicados ao ócio criativo, não são a única razão para isso. Todos que trabalham na companhia têm acesso a uma cota anual de 16 mil reais para fazer cursos de pós-graduação ou extensão. Vale até fazer um curso de violão clássico. 

Isso não é tudo. Por lá, o pacote de benefícios é idêntico para todos os funcionários. Em outros termos, o plano de saúde de Fábio Coelho, presidente do Google no Brasil, é o mesmo que os estagiários usufruem.

Tanto investimento não é por acaso. Fábio Barbosa, presidente executivo da Abril, afirma que o principal ativo de uma organização são os funcionários. “No passado, falava-se muito que a empresa tinha que focar no negócio - nada mais do que isso. Eu sempre fui contra este conceito. O resultado é consequência do trabalho de base,  tratar bem o cliente é reflexo do clima dentro da empresa”, disse durante o evento. “A sustentabilidade dos negócios de uma companhia se dá quando os funcionários estão alinhados”. 

Coelho, do Google, foi além. " A nossa responsabilidade, enquanto empresa e sociedade, é dar acesso às pessoas para que a gente possa fazer uma sociedade mais democrática, mais esclarecida e mais conectada. 

Que as pessoas tenham condições de opinar, se indignar e compartilhar - porque juntos pensamos melhor que sozinhos", disse.

Além do Google, o Grupo Sinagro foi eleito a empresa revelação do ano desta edição do guia. 

Fonte: Revista Exame