sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

RALI DAKAR | Karginov evita virada de De Rooy e conquista pela primeira vez o Rali Dakar

Em sua terceira participação no Rali Dakar, o piloto russo Andrey Karginov já pode se orgulhar de ter conquistado a competição entre os caminhões. Líder do trio que também conta com Andrey Mokeev e Igor Devyatkin, o dono do 4326 levou a decisão para o último dia de prova, uma vez que a diferença para o trio segundo colocado, do holandês Gerard De Rooy, até a penúltima etapa era um pouco mais de sete minutos.

A conquista após o último dia de prova, nos 157 km entre La Serena e Valparaíso, foi a quinta em seis anos para a Kamaz. A vitória da 13ª etapa foi do Tatra de Ales Loprais, com o segundo lugar conquistado por Gerard De Rooy, Tom Colsoul e Darek Rodewald. Mesmo com a boa colocação final, o trio da Iveco não conseguiu tirar a desvantagem e ficou a apenas 3min 11seg de Karginov, sétimo colocado na final.

A categoria dos caminhões foi a que apresentou o melhor nível de disputa. Foram oito vencedores diferentes nas especiais, além do final ter 49 dos 71 veículos que largaram em Rosário no dia 5 de janeiro terminando a competição em Valparaíso.

Trio liderado por Gerard De Rooy ficou com o vice-campeonato.

Classificação na 13ª etapa La Serena-Valparaíso:

1º Loprais/Bruynkens/Pustejovsky (Tatra) – 2h17min37seg
2º De Rooy/Colsoul/Rodewald (Iveco) – 2h20min02seg
3º Nikolaev/Yakovlev/Rybakov (Kamaz) – 2h20min30seg
4º Stacey/Ruf/Der Kinderen (Iveco) – 2h21min59seg
5° Adua/Marco Alcayna/Torres (Iveco) – 2h22min02seg
6º Viazovich/Neviarovich/Haranin (MAZ) – 2h23min30seg
7º Karginov/Mokeev/Devyatkin (Kamaz) – 2h24min16seg
8º Sotnikov/Mizyukaev/Aferin (Kamaz) – 2h25min08seg
9º Vasilievski/Kazlouski/Zaparoschanka (MAZ) – 2h25min18seg
10º Shibalov/Amatych/Khisamiev (Kamaz) – 2h25min50seg
Classificação Final:
1º Karginov/Mokeev/Devyatkin – 55h00min28seg
2º De Rooy/Colsoul/Rodewald – 55h03min39seg
3º Nikolaev/Yakovlev/Rybakov – 56h35min20seg
4º Sotnikov/Mizyukaev/Aferin – 58h22min38seg
5º Shibalov/Amatych/Khisamiev – 59h37min53seg
6º Loprais/Bruynkens/Pustejovsky – 60h04min29seg
7º Stacey/Ruf/Der Kinderen – 60h15min25seg
8º Kuipers/Torrallardona/Van der Vaet – 61h31min36seg
9º Van Vliet/Pronk/Klein – 62h07min21seg
10º Vila Roca/Colomé Roqueta/Van Eerd – 62h54min03seg

Fonte: Brasil Caminhoneiro

VOLVO FH 16 750 | O Caminhão mais fotografados na última Fenatran

O motorzão chega bem perto da cavalagem de um caminhão de corrida da Fórmula Truck com seus 1.200 cv e 12 litros, mas tem mais litragens, ou seja, mais espaço até para ser muito mais potente. Enquanto os motores normais são de 9, 12 ou 13 litros, este pesadão tem um motor de 16 litros. O Volvo FH 16 750 cv, 8×4, que foi estrela cintilante na última Fenatran, é um caminhão superlativo que não foi feito para carregar cargas triviais. Ele puxa aquelas coisas imensas, cargas indivisíveis, e tem poder para arrastar até 250 toneladas. É um caminhão meticulosamente concebido para ser super. Tudo nele foi pensado para dar conta de cargas que um caminhão convencional não conseguiria carregar.

Portanto, não é um caminhão que você vai ver muito facilmente pelas estradas por este Brasil afora. Embora, quem verdadeiramente gosta de caminhões, certamente já o viu em muitas fotos por sites e revistas que tratam de transporte. Este produto especificamente foi, de longe, o mais fotografado na última Fenatran. Do chão ao teto o caminhão tem quase quatro metros de altura (precisamente 3,954 metros). É um gigante. Na boleia são 2,4 metros de altura, o que permite a qualquer jogador de basquete ficar em pé lá dentro e até dar uns pulinhos. O supercaminhãoé feito para, literalmente, pegar no pesado, mas não podemos chamá-lo de bruto. Robusto sim, bruto nunca. Tudo nele é pura sofisticação. Embarcar na boleia é como visitar a cabina de comando de um avião de grande porte.

Tivemos o privilégio de andar nesta máquina para poucos. A Volvo não vai, por enquanto, produzi-lo no Brasil. As vendas totais de caminhões assim, por aqui, não passam de 200 unidades por anos. Este modelo já tem dono. Diz a Volvo que vendeu meia dúzia para diferentes clientes. Custa um milhão de reias cada um. É quase três vezes o valor de um FH 460 convencional. Bem, não precisamos falar muito da tecnologia, né. Vamos direto às sensações de pilotar um gigante genuíno na mais cobiçada e lendária pista da América Latina: o autódromo de Interlagos, formalmente conhecido como Autódromo José Carlos Pace.

Saindo dos boxes a vontade é acelerar no retão, mas rapidamente já se alcança a temida curva dupla conhecida como “S do Senna” em declive. É bom moderar. Neste trecho muitos caminhões, com seus experientes pilotos, já saíram voando em etapas da Fórmula Truck. O FH 16 750 tem muita potência, esbanja força, contudo não foi desenvolvido para ser veloz. No seu dia-a-dia a velocidade média será sempre por volta dos 30 km/h. No modo automático (claro que não dá mais para pensar em caminhão assim com caixa de mudanças manual), você só tem que acelerar e curtir o “passeio”. Para sentir o motor, pisei mais forte, o giro sobe rápido e os cavalos do motor respondem instantaneamente botando a colossal estrutura em movimento.

Enquanto na Fórmula 1 os pilotos têm a sensação de raspar o traseiro no chão, em um caminhão assim, com apenas 50 km/h, há uma agradável impressão de voo (você fica mesmo nas alturas) ainda mais com um painel de comando munido com display e acessórios muito parecidos com os da aviação moderna. Na reta, pisando mais, a velocidade chega a muito rapidamente a 70 km/h. É o limite. Até passa disso, mas a partir daí é possível sentir que a reduzida relação de diferencial eleva violentamente o giro do motor.

Você nota que o giro sobe somente observando as informações no display. Com os vidros fechados, a cabina parece uma catedral com um silêncio sacrossanto. Na pequena descida provei a eficiência do dispositivo VEB, que é o freio auxiliar, e tem 580 cv de potência para segurar o ímpeto dos 750 cv do motor. Tem três estágios que são suficientes para segurar o caminhão, na descida, tranquilo, a 5 km/h. Tanta força serve para poupar os freios quando, na prática, este gigante estará rebocando cargas imensas que podem chegar facilmente a mais de 200 toneladas. Se na reta é difícil, se na subida é inacreditável, na descida, fiquem certos, chega mesmo a ser um milagre da tecnologia não se fazer uso dos freios convencionais quando se está puxando cargas tão assombrosamente pesadas.

Caminhoneiro bem informado sabe bem que caminhão moderno só usa freio se for mesmo para uma parada de emergência ou necessária. Para descer serra ou ladeiras, íngremes ou não, o certo é ativar o freio auxiliar. Um sutil toque na alavanca que fica posicionada ao lado direito do volante e, mágica, o caminhão reduz abruptamente a velocidade em 80%. Mais um toque, no segundo estágio, e a velocidade cai 90%.

No terceiro estágio o caminhão apenas faz, muito lento, o giro das rodas numa velocidade que não passa os 5 km/h. Isso, claro, não é prerrogativa deste Volvo. Tem em todos os extrapesados novos. Mas, para este veículo especial, este dispositivo precisa de muita força. Afinal de contas, descer uma serra com 200 toneladas no lombo não é tarefa para um caminhão normal, mas apenas para um supercaminhão.


Fonte: Mauro Cassane


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ACIDENTE | Envolvendo 4 veículos

Acidente ocorrido dia 13/01/2014, na BR-101, em Biguaçu, às 17h, envolvendo quatro veículos.

Muito impressionante, clique aqui e assista!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

CURIOSIDADE | Já se perguntou como funcionam algumas coisas? Seguem 5 Gifs esclarecedores!

Existem aquelas coisas que nem pensamos em como devem ser complexos os passos que acontecem para a função acontecer: já que não dependem de nós, às vezes nem refletimos sobre. E mesmo que pensássemos, não tínhamos muitas maneiras de realmente saber como funcionavam. Mas com essa ferramenta maravilhosa que é a internet e essa mídia patinho feio, mas muito útil que são os gifs, hoje podemos! 

Seguem alguns gifs ilustrando como são realizadas certas tarefas que talvez vão te surpreender!

Como uma pistola dispara, Como uma chave abre uma fechadura? 

Veja essa e outras curiosidades clicando aqui

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ASTRONAUTAS | Inscrições para viagem a Marte estão encerradas

A Mars One é uma iniciativa liderada pelo cientista holandês Bas Lansdorp.

"Toda a atenção da imprensa em torno do prazo final fez aumentar drasticamente a procura por inscrições, especialmente da Índia", disse a organização, em nota.

Até o dia 21 de agosto, a página do projeto na internet informava mais de 165 mil inscritos de mais de 140 países para apenas 24 vagas.

Os EUA estão no topo da lista de países com maior número de inscritos, com 23% de todas as inscrições, seguidos da China, Brasil, Índia, Rússia, Reino Unido, México, Canadá, Espanha e Filipinas", diz a nota no site da Mars One.

Os candidatos que decidem se inscrever pagam uma taxa que, de acordo com os organizadores do Mars One, ajudará a financiar o custo do projeto, orçado em US$ 6 bilhões (ou quase R$ 14 bilhões).

O valor da inscrição, que só pode ser feita por quem tem 18 anos ou mais, varia de acordo com o país. Nos EUA a taxa é de US$ 38. No Brasil o valor é menor - US$ 13 (ou aproximadamente R$ 30).

Os valores são justificados, assim como doações aceitas, para financiar os quase R$ 14 bilhões descritos como necessários para construir as estações para habitação em Marte, além de financiar o custo da própria viagem, que de acordo com o site da missão, levará sete meses e será 'o próximo grande passo da humanidade'.

Seleção
Os futuros astronautas da missão serão escolhidos em 4 etapas. Na primeira, a seleção é feita com base no currículo, carta de intenção e vídeo enviado pelo candidato. Na segunda fase, os candidatos devem apresentar atestado médico e físico e se encontrarão com comitês regionais da missão para entrevistas.

Na terceira etapa, o processo passa para o nível nacional, de onde sairá um candidato por país selecionado. Essa etapa será transmitida pela TV e internet em cada país participante e o público desses países decidirá o próprio representante dentre um grupo de 20 a 40 candidatos por nação.

Na etapa final, os candidatos restantes, que precisam se comunicar bem em inglês, participarão de um evento transmitido pela TV em todos os países participantes para selecionar apenas 24 astronautas.
A primeira partida está prevista para o segundo semestre de 2022, e chegará ao planeta sete meses depois, já em 2023.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

PNEUS | Michelin comemora ano com recorde de vendas e projeta crescer 10% em 2014

Não foram apenas as fabricantes de caminhões que colheram resultados positivos em 2013. A Michelin revelou nesta terça-feira uma marca importante alcançada neste ano pela empresa: mais de um milhão de pneus vendidos no ano. O volume representa um crescimento total de 23% em relação ao ano passado, tanto para o mercado de primeiro equipamento quanto o de reposição.

“O PIB agrícola nos ajudou muito a chegar neste número”, afirma Feliciano Almeida, diretor de Marketing e Vendas de pneus de ônibus e caminhão da Michelin para América do Sul. Como já era plano da companhia, nos próximos 5 anos, serão renovados 85% da linha de pneus para transporte rodoviário, urbano e misto no transporte de carga e passageiros, sendo que o X Multi D, um pneu desenvolvido para o eixo trativo, estará disponível no primeiro semestre de 2014. “Ele oferece até 10% de ganho no rendimento quilométrico, além de mais economia, força, segurança e conforto para o transportador”, explica Isabella Ferraz, gerente de Marketing de pneus de ônibus e caminhão da Michelin.

Com o reforço do novo produto e apoiado no mercado de recapagem, a Michelin espera crescer cerca de 10% em 2014. Número bastante otimista, uma vez que a própria empresa acredita que o próximo ano deve apresentar crescimento mais tímido, de cerca de até 3%.

Ao lado de China e Índia, o Brasil é um dos mercados mais importantes para a empresa no momento. Para manter o crescimento aqui, haverá investimentos na fábrica de Campo Grande (RJ). “Até o fim de 2014, ampliaremos em 30% a capacidade de produção da unidade industrial de Campo Grande no Rio de Janeiro”, revelou Feliciano Almeida.

Fonte: Portal Brasil Caminhoneiro

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

CAMINHÕES | Tradicionais nos EUA, Caminhões Equipados com Cozinha Aparecem em SP (Food Trucks)

Já é lei. No final de novembro, a Câmara Municipal de São Paulo (SP) aprovou a venda de comida de rua na capital. A medida, além de favorecer os tradicionais comerciantes de churrasco grego e yakissoba, também atrai representantes da alta gastronomia, que oferecem seus pratos com preços mais em conta ao público. E para levar seus nomes às ruas e avenidas, os restaurantes investem nos “Food Trucks”, caminhões e furgões equipados com cozinha e que, mais do que agilizar o atendimento, aproximam mais os clientes.

Os “Food Trucks” são muitos comuns nos Estados Unidos e Europa, e vendem de tudo: de hot dog à comida mexicana, de sorvete a doces diversos. Na capital paulista, essa tendência ganhou mais força na esteira do sucesso das recentes feiras gastronômicas realizadas no bairro de Vila Madalena nos fins de semana, e também durante a Virada Cultural, evento que reúne 24 horas de atrações artísticas gratuitas. Para empresários do ramo de alimentação, o caminhão também ajuda a diminuir custos como impostos e aluguel.

A Temakeria Navan utiliza biodiesel para se locomover, e a cozinha consume energias solar e eólica.

Com a aprovação da Câmara paulistana, o vendedor de “Food Truck” deve manter 1,2 metro de passagem livre para os pedestres. As 31 subprefeituras vão sortear licenças para a venda de alimentos em furgões. Bebidas alcoólicas são vetadas, e o período da licença será de dois anos, renováveis por igual período.

O famoso chef brasileiro Alex Atala, um dos principais defensores do “Food Truck”, chegou a fazer uma apresentação aos vereadores de São Paulo sobre a importância de levar a gastronomia de qualidade para a rua. Seu objetivo é ter um veículo para servir a galinhada do seu restaurante Dalva & Dito.

A marca de uísque Jameson oferece versões nacionais de pratos estrangeiros famosos, como o “fish and chips” e hambúrguer com bacon curado.

Os pioneiros
Antes mesmo dos “Food Trucks” se estabelecerem, São Paulo já tinha alguns abnegados comerciantes que acreditavam no comércio sobre rodas. Um deles é a Rolando Massinha, a primeira cantina sobre rodas, pertencente a Rolando “Massinha” Vanucci, neto de italianos que começou com uma VW Kombi. A perua estaciona diariamente na esquina da Sumaré com a Rua Caiubi, em Perdizes, e ganhará dois novos irmãos ainda este ano: o Rolando Doguinho, hot dog gourmet em frente ao Shopping Vila Olímpia, e o Rolando Churrinho, churros gourmet que funcionará ao lado da Massinha em Perdizes.

Já o empresário Alan Liao decidiu montar um “Food Truck” não convencional. A Temakeria Navan funciona numa van eco-friendly que utiliza apenas energia solar e eólica na cozinha, geradas por um painel e haste acoplados no veículo. Além disso, a van se move com biodiesel. O cardápio serve quase 30 tipos diferentes de temaki, destacando o salmão nuts (salmão, maionese, amêndoas laminadas e macadâmias), entre outras opções de guioza e shimeji. A Navan costuma estacionar na Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul da cidade.

Preparo de temaki no Temakeria Navan.
Outra boa opção é a van patrocinada pela marca de uísque Jameson. Com um itinerário que pode ser seguido pelo Facebook da fabricante, uma Mercedes-Benz Sprinter roda a capital oferecendo pratos como o “fish and chips brasileiro” (no lugar de sardinha e batata frita, peixe surubim e mandioca), além de versões de curry, dogs gourmets, hambúrgueres e outras surpresas do dia.

Fonte: Portal Brasil Caminhoneiro. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CNH 2014 | Custo para tirar CNH vai subir até 20% com aulas em simulador de direção

Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas. A nova regra, que começou a valer em 2014, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250.

Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).

As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos.

As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório. "O Detran recebe um relatório com os resultados do aluno, mas não há uma avaliação. A ideia do simulador é permitir que o estudante se familiarize com situações de risco", diz Silvio Luiz de Oliveira, diretor de ensino da Autoescola Veja, uma das que já têm o equipamento.

A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.

"É bem parecido com a realidade, a estrutura é idêntica à do carro. Acho que ajuda o aluno a ter mais noção antes de ir para o trânsito real", diz a aluna Joyce Lemos, de 27 anos.

Para Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a inclusão de aulas simuladas ajuda a suprir uma carência na formação dos condutores. "Os cursos existentes são insuficientes, porque só ensinam o que é necessário para a prova prática. O aluno não tem contato com os riscos que vai encontrar no dia a dia, e o simulador pode ajudar nisso."

Apesar de a regra já estar em vigor, muitas autoescolas e Detrans não se prepararam para a mudança. "Algumas autoescolas não compraram as máquinas achando que a lei não ia pegar, e muitos Detrans não adequaram seus sistemas", diz Magnelson Carlos de Souza, presidente da Feneauto.

Demanda. A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as quatro empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos.

O custo médio de um aparelho é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. Em todos os casos, o custo é repassado para o consumidor. As autoescolas não são obrigadas a ter a máquina e podem dividir o equipamento com outras empresas. A manutenção varia de mensalidades de R$ 750 a R$ 1.750 ou taxas de R$ 4 a R$ 15 por aula.

Com esse custo, as autoescolas preveem que o preço médio da aula simulada seja de R$ 40, acima do que é pago pela prática, entre R$ 30 e R$ 35.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

INOVADOR TREM CHINÊS | Pega Passageiros sem Parar na Estação [OFF]

Engenheiros chineses encontraram uma forma inovadora de agilizar o transporte ferroviário. Eles projetaram um sistema que permite o embarque e o desembarque dos passageiros sem que o trem pare na estação.

O sistema é simples e engenhoso. Na estação, há um compartimento que funciona como plataforma de embarque e desembarque. Ao passar, o trem carrega esse compartimento, permitindo a entrada dos passageiros.

Na estação seguinte, o mesmo compartimento é liberado com os passageiros que vão desembarcar. Assim, o trem nunca precisa parar. Ele só recolhe e libera os compartimentos de embarque e desembarque em cada estação.

Não acredita que seja possível? Assista o vídeo e comprove o projeto.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

TRANSPORTADORA | Como Montar a Sua?

Administrar uma transportadora exige bastante planejamento de rotas pelo administrador ou pelo funcionário responsável. Com os custos de pedágios, muitas rotas se tornam caras e nem sempre é possível ter caminhos alternativos, custos com manutenção da frota também costumam pesar no orçamento da empresa.

Muitos empreendedores começaram pequeno nesta área. Independente do tamanho que se inicie o negócio é necessário um capital inicial bem elevado, dependendo do tamanho da frota, da quantidade de motoristas, do quadro de funcionários na base da transportadora e muitos outros itens.

Ter um negócio exige dedicação por parte do empreendedor e também tempo. Conheça os seus pontos fracos e os seus pontos fortes, veja onde é menos habilidoso e faça com que suas melhores qualidades sejam aperfeiçoadas para ter um ótimo desempenho ao lidar com o negócio.

Conheça a estrada a seguir
Quem não sabe para onde vai, pode se perder no meio do caminho. Por isso, saiba onde deseja chegar obtendo informações relevantes sobre como montar uma transportadora.

Pesquise as fontes disponíveis sobre o mercado, exemplos de transportadoras de sucesso, investimento necessário e formas de administrar. Todas as informações que serão recolhidas servirão de base para o seu planejamento e também para saber o quanto será necessário investir em seu novo negócio. Todos os serviços que irá desenvolver dependem diretamente das informações que obtiver acerca do gerenciamento de uma transportadora.

O mercado das transportadoras
É interessante também, pesquisar sobre o mercado para checar todas as condições favoráveis e também as desfavoráveis para iniciar o seu negócio. Conheça os prós e contras do empreendimento e quais os melhores nichos de mercado a trabalhar.

Contrate uma empresa ou um profissional que tenha a habilidade para fazer a pesquisa de mercado e lhe fornecer informações vitais para iniciar o seu negócio da maneira mais acertada possível. Dados como concorrência e a expectativa de vida do seu negócio são abordados nessas pesquisas assim com outros itens importantes.

Entender como o consumidor pensa e realiza as suas decisões de compra também é fundamental para ter um ótimo gerenciamento do seu negócio. A pesquisa de mercado também irá lhe fornecer dados de como promover melhor a sua empresa para se diferenciar dos concorrentes e atrair novos clientes.

Aproveite a pesquisa para planejar a estrutura da sua empresa. Defina o tamanho da transportadora, a documentação necessária para abri-la, como registro na junta comercial, prefeitura e corpo de bombeiros, custa para compra da frota, contratação e treinamento de funcionários e escolha do local que favoreça a circulação dos veículos.

Erguendo sua empresa
Depois da importante etapa de fazer o planejamento de sua empresa, agora vem a montagem. Serão muitas coisas para verificar e analisar de perto. Tenha um método de controle e registro para gerenciar a inauguração da sua transportadora.

Sempre vá conferindo como tudo está sendo feito: o lugar onde sua frota se instalará e as ferramentas de administração, os recursos para os funcionários entre outros itens devem ser monitorados com atenção.
Custos para a transportadora

O capital inicial foi investido na montagem de sua transportadora. Porém, conforme o planejamento, outros gastos devem ser levados em conta para a manutenção do negócio. São gastos com luz, água, telefone e Internet. Custos com trajetos também afetam a conta, já que estradas em más condições estragam a frota e com isso geram custos de manutenção.

A folha de pagamento da sua empresa é outro item que entra na conta. Verifique se será necessário ter um departamento de recursos humanos para melhor administração dos funcionários.

Os gastos com a frota também consomem capital do seu empreendimento. Gastos com combustível, pneus, lubrificação, limpeza e muitos outros itens devem ser considerados. Tenha um seguro em cada veículo de sua frota. Mantenha o IPVA e o seguro obrigatório em dia e principalmente fique atento a possíveis multas durante o trajeto de sua frota.

Também não se podem esquecer os custos administrativos e contábeis. Os impostos e outros custos fixos estarão sempre entrando e saindo de sua empresa, sendo necessário um bom capital de giro para manter o negócio saudável e lucrativo. para administrar a sua empresa em muitos aspectos é necessário um capital também.

Segurança patrimonial
No Brasil, ocorre muito roubo de carga e crimes relacionados. Assim, é recomendável que o empreendedor obtenha um seguro patrimonial ou similar, para que em casos criminais não perca a mercadoria, a frota e o dinheiro investido, sem falar na insatisfação do cliente.

Treinamentos podem ser oferecidos para o funcionário transitar em longas distâncias com segurança. O funcionário deve ser treinado também para manter informações relativas ao trabalho em confidencial, já que muitos criminosos obtêm informações para interceptar carregamentos por existir alguém dentro da empresa que passe informações vitais.

Um controle do que acontece com a frota também é importante para segurança. Uma sugestão é manter um relatório de quem está no caminhão, as horas que trabalhou e o dia trabalhado. Explique a importância desse controle para os funcionários como forma de segurança para todos e obtenha a colaboração de cada um.

Acidentes rodoviários e segurança
Certificar de que os colaboradores estão trabalhando com segurança é fundamental para quem quer ter uma transportadora. A incidência de acidentes rodoviários já causou muitos prejuízos para diversas transportadoras durante inúmeros anos.

Ter em foco a segurança de quem dirige e também do seu patrimônio é vital para a empresa. Investa em eventos e campanhas de conscientização dos colaboradores para evitar imprevistos. Se possível trabalhe com prazos de entrega menos apertados e invista no sistema de trabalho de rodízio de condutores.

O importante é evitar acidentes e reduzir os imprevistos mais comuns ao se montar um negócio.

Aproveite essas ideias e monte a sua transportadora.

DICA IMPORTANTE!
Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, use o kit Como Abrir Um Negócio, enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em um chute!


Fonte: Site Novo Negócio