Por volta das 6 horas, a divisa entre Santos e São Vicente já estava bloqueada por manifestantes. Um pouco depois, por volta das 6h10, a Avenida Martins Fontes, também foi bloqueada pelas centrais sindicais. Quem tenta furar o bloqueio utilizando a subida do Morro da Caneleira também encontra o trecho congestionado.
Nenhum motorista conseguia passar para Santos. Na orla da praia, os motociclistas utilizaram a ciclovia para conseguirem chegar aos seus trabalhos. Os usuários de ônibus, também sem conseguir passar, desciam do coletivo rumo ao trabalho: na chuva e a pé.
Segundo um motorista de uma linha intermunicipal, não houve instrução por parte da empresa com relação à manifestação. "não recebemos nenhuma instrução ao sair da garagem", afirma
Pelos direitos dos trabalhadores e aposentados
A manhã na região promete ser bem complicada já que os atos ocorrem em, pelo menos, três locais de Santos, São Vicente e Cubatão. O motivo dos sindicalistas para voltar às ruas é a retirada de direitos de trabalhadores e aposentados.
Insatisfeitos com o protesto, muitos motoristas que passavam pelos locais das manifestações pediam para que ato seja feito em Brasília. A feirante Ivani Matos, 47 anos, disse ter sido surpreendida com o ato. Ela acordou atrasada e se deparou com a manifestação. "Não teve aviso e nem nada. Estou com o caminhão parado e não consigo ir à feira. Precisamos reivindicar os direitos, mas não atrapalhar vida do trabalhador", lamenta.
Centrais sindicais paralisaram a avenida da praia por volta das 6 horas desta sexta-feira
Cubatão
A Rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Cubatão, está bloqueada para os motoristas que seguem em direção a Guarujá. A Avenida 9 de abril, sentido Polo Industrial, também está parada.
Chuva não dispersou manifestantes na rodovia Cônego Domênico Rangoni
Os ônibus que transportam os trabalhadores do Polo Industrial estão impedidos de passar pelo bloqueio e se encontram no congestionamento, que atingia, por volta das 7h15, 3 Km de extensão.
Estão presentes na manifestação a Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também o movimento dos desempregados. A Polícia Rodoviária está aguardando a liberação do trânsito, que pode acontecer vor volta das 8h30.
Sindicato
“Será o Dia Nacional de Paralisação. Queremos derrubar essas mudanças que prejudicam todo mundo. Se não ocorrer, vamos rumo à greve geral”, avisa o presidente do Sindicato dos Bancários da região, Ricardo Saraiva, o Big, na véspera da manifestação.
A lista de reclamações da categoria é extensa: alterações no seguro-desemprego, nas regras da pensão, no fator previdenciário e no projeto de terceirização.
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